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Eucaristia

Milagre Eucarístico

Em abril/maio de 1989, aconteceu um congresso em Curitiba (PR) em que especialistas em diversas áreas de Medicina, Parapsicologia e Teologia alertaram contra os curandeiros: as chamadas “curas espirituais” são na realidade meramente aparentes e, muito perigosas e contraproducentes.
Temos rejeitado o curandeirismo assim como explicamos outros falsos milagres: sangue e lágrimas de certas imagens, impressões a “fogo” pela energia corporal transformada em calor; movimentos automáticos com os quais o inconsciente responde na perigosa – assim chamada – “brincadeira do copo” etc.
Não há milagres dos demônios, nem dos espíritos dos mortos, nem dos inexistentes exus e orixás (na realidade forças da natureza consideradas deuses, divinizadas pela superstição) etc. Erros de interpretação de fatos naturais. Superstições.
Mas há milagres de Deus! E só de Deus. De toda espécie. Com eles Deus “assina” a doutrina que ele revelou. Milagres, muito superiores aos fenômenos das superstições.
Para hoje, só um exemplo. Importantíssimo e claríssimo. Todos podemos vê-lo, analisá-lo e comprová-lo. Em Lanciano (Itália), começou há doze séculos e ainda continua!

No trecho bíblico abaixo narrado pelo evangeslista João.Nosso senhor Jesus Cristo nos fala do poder da Eucaristia e se você quer se aprofundar mais nesse verdadeiro ato de amor e doação que é a EUCARISTIA Após ler a passagem Bíblica conheça o MILAGRE EUCARÍSTICO DE LANCIANO E verás que ninguém nem mesmo a ciência poderá duvidar que Jesus se faz presente em corpo alma e divindade na hóstia consagrada.
Jo:6,52-59
52.
As autoridades dos judeus começaram a discutir entre si: “Como pode esse homem dar-nos a sua carne para comer?”
53.
Jesus respondeu: “Eu garanto a vocês: se vocês não comem a carne do Filho do Homem e não bebem o seu sangue, não terão a vida em vocês.
54.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
55.
Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida.
56.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim e eu vivo nele.
57.
E como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, assim, aquele que me receber como alimento viverá por mim.
58.
Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os pais de vocês comeram e depois morreram. Quem come deste pão viverá para sempre.”
59.
Jesus disse essas coisas quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum.
O Milagre
Há mais de 12 séculos deu´se o primeiro e mais prodigioso Milagre Eucarístico da Igreja Católica. Por volta dos anos 700, na cidade italiana de Lanciano, viviam no mosteiro de São Legoziano os Monges de São Basílio, e entre eles havia um que se fazia notar mais por sua cultura mundana do que pelo conhecimento das coisas de Deus. Sua fé parecia vacilante, e ele era perseguido todos os dias pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse o verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho o Seu verdadeiro Sangue.
Mas a Graça Divina nunca o abandonou, fazendo´o orar continuamente para que esse insidioso espinho saísse do seu coração. Foi quando, certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela sua dúvida, após proferir as palavras da Consagração, ele viu a hóstia converter´se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo. Sentiu´se confuso e dominado pelo temor diante de tão espantoso milagre, permanecendo longo tempo transportado a um êxtase verdadeiramente sobrenatural. Até que, em meio a transbordante alegria, o rosto banhado em lágrimas, voltou´se para as pessoas presentes e disse: ´Ó bem´aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar´se neste Santíssimo Sacramento e tornar´se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!´ A estas palavras os fiéis se precipitaram para o altar e começaram também a chorar e a pedir misericórdia. Logo a notícia se espalhou por toda a pequena cidade, transformando o Monge num novo Tomé.
A Hóstia´Carne apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornando´se rósea se iluminada pelo lado oposto, e tinha aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre o amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de forma e tamanhos diferentes. Serenada a emoção de que todo o povo foi tomado, e dadas aos Céus as graças devidas, as relíquias foram agasalhadas num tabernáculo de marfim mandado construir pelas pessoas mais credenciadas do lugarejo.
A partir de 1713 até hoje, a Carne passou a ser conservada numa custódia de prata, e o Sangue, num cálice de cristal. Aos reconhecimentos eclesiásticos do Milagre, a partir de 1574, veio juntar´se o pronunciamento da Ciência moderna através de minuciosas e rigorosas provas de laboratório.
A CIÊNCIA HUMANA DEPOIS DE MINUNCIOSOS ESTUDOS SE RENDEU A CIÊNCIA DIVINA.AFIRMANDO QUE O VERBO DIVINO REALMENTE SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS,CONHEÇA O RESULTADO DAS ANÁLISES CIENTIFICAS DO FATO..
O milagre eucarístico de Lanciano segundo o cientista que comprovou sua autenticidade
ROMA, quinta-feira, 5 de maio de 2005 (ZENIT.org).- O doutor Edoardo Linoli afirma a Zenit que sustentou em suas mãos um verdadeiro tecido cardíaco quando analisou anos atrás as relíquias do milagre eucarístico de Lanciano (Itália), o mais antigo dos conhecidos.
O fenômeno se remonta ao século VIII. Em Lanciano, na igreja dedicada a São Legonciano, um monge basiliano que celebrava a missa em rito latino, após a consagração, começou a duvidar da presença real de Cristo sob as sagradas espécies.
Nesse momento, o sacerdote viu como a sagrada hóstia se transformava em carne humana e o vinho em sangue, que posteriormente se coagulou. Na catedral estão custodiadas estas relíquias.
Professor de Anatomia e Histologia Patológica, de Química e Microscopia Clínica, e ex-chefe do Laboratório de Anatomia Patológica no Hospital de Arezzo, o doutor Linoli foi o único que analisou as relíquias do milagre de Lanciano. Seus resultados suscitaram um grande interesse no mundo científico.
Em novembro de 1970, por iniciativa do arcebispo de Lanciano, Dom Pacífico Perantoni, e do ministro provincial dos Conventuais de Abruzzo, contando com a autorização de Roma, os Franciscanos de Lanciano decidiram submeter a exame científico as relíquias.
Encomendou-se a tarefa ao professor Linoli, ajudado pelo professor Ruggero Bertelli –da Universidade de Siena–. Com a maior atenção, o professor Linoli extraiu partes das relíquias e submeteu a análise os restos de «carne e sangue milagrosos». Em 4 de março de 1971 apresentou os resultados.
Evidenciam que a carne e o sangue eram com segurança de natureza humana. A carne era inequivocamente tecido cardíaco, e o sangue era verdadeiro e pertencia ao grupo AB.
Consultado por Zenit, o professor Linoli explicou que, «pelo que diz respeito à carne, encontrei-me na mão com o endocárdio. Portanto não há dúvida alguma de que se trata de tecido cardíaco».
Quanto ao sangue, o cientista sublinhou que «o grupo sanguíneo é o mesmo do homem do Santo Sudário de Turim, e é particular porque tem as características de um homem que nasceu e viveu nas zonas do Oriente Médio».
«O grupo sanguíneo AB dos habitantes do lugar de fato tem uma porcentagem que vai de 0,5 a 1%, enquanto que na Palestina e nas regiões do Oriente Médio é de 14-15%», apontou.
A análise do professor Linoli revelou também que não havia na relíquia substâncias conservantes e que o sangue não podia ter sido extraído de um cadáver, porque se haveria alterado rapidamente.
O informe do professor Linoli foi publicado em «Quaderni Sclavo di diagnostica clinica e di laboratório» (1971, fasc 3, Grafiche Meini, Siena).
Em 1973, o conselho superior da Organização Mundial da Saúde (OMS) nomeou uma comissão científica para verificar as conclusões do médico italiano. Os trabalhos se prolongaram 15 meses com um total de quinhentos exames. As conclusões de todas as investigações confirmaram o que havia sido declarado e publicado na Itália.
O extrato dos trabalhos científicos da comissão médica da OMS foi publicado em dezembro de 1976 em Nova York e em Genebra, confirmando a impossibilidade da ciência de dar uma explicação a este fenômeno.
O professor Linoli participa esta quinta-feira no Congresso sobre os milagres eucarísticos organizado pelo Master em Ciência e Fé do Ateneu Pontifício Regina Apostolorum (Roma), em colaboração com o Instituto São Clemente I Papa e Mártir, com ocasião do Ano Eucarístico que a Igreja universal celebra até outubro.
«Os milagres eucarísticos são fenômenos extraordinários de diferente tipo», explicou o diretor do Congresso, o padre Rafael Pascual LC, em «Rádio Vaticano»: «por exemplo, há a transformação das espécies do pão e do vinho em carne e sangue, a preservação milagrosa das Hóstias consagradas, ou algumas hóstias que vertem sangue».
O milagre eucarístico de Lanciano em Abruzzo (Itália), que remonta ao século VIII, é o mais antigo dos milagres eucarísticos acontecidos no mundo. A narração do fato está presente num documento de 1631: “Nesta cidade de Lanciano, por volta dos anos 750 de Nosso Senhor, encontrou -se, no mosteiro de São Legonziano, onde habitavam monges de São Basílio, hoje chamados de São Francisco, um monge, o qual, letrado nas ciências do mundo, mas ignorante naquelas de Deus, passava os dias duvidando se na hóstia consagrada existia o verdadeiro corpo de Cristo, e se no vinho existia o verdadeiro sangue. Todavia, por causa da contínua oração, não foi abandonado pela divina graça e constantemente pedia a Deus que lhe tirasse do coração esta aflição que ia envenenado sua alma”. Conta ainda o autor anônimo do manuscrito: “Numa manhã, no meio do seu sacrifício, depois de ter proferido as santíssimas palavras da consagração, viu o pão converter-se em carne e o vinho em sangue. Ficou aterrorizado diante deste estupendo milagre; mas finalmente, o temor cedeu ao contentamento espiritual, que enchia os olhos e a alma.
Os frades franciscanos construíram sobre a antiga igrejinha de São Legonziano um novo santuário onde, desde 1258, repousam as relíquias eucarísticas. Primeiramente elas foram colocadas em uma capela ao lado do altar mor e a partir de 1902 as relíquias foram guardadas atrás do tabernáculo do altar monumental, erguido pelos leigos no centro do presbitério. A hóstia que virou carne, como hoje se pode observar conservada num ostensório de prata, tem o tamanho da hóstia grande que atualmente é usada na Igreja latina. É ligeiramente marrom e se torna toda rósea se observada em transparência. O vinho transformado em sangue está contido num cálice de cristal.
Após o Concílio Vaticano II os Franciscanos decidiram submetê-las a análises científicas. Assim, em 1970, o professor Odoardo Linoli, docente de Anatomia foi encarregado de realizar os testes. Os resultados foram extraordinários: aquela carne e aquele sangue – mesmo tendo sido deixados em estado natural, sem qualquer tipo de conservação ou mumificação por doze séculos, e expostos a ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos – apresentam as mesmas características de uma carne e de um sangue coletados no mesmo dia.
O Sangue “coagulou” em cinco porções: coagulado por fora em pequena película, completamente líqüido por dentro.  Cada porção – apesar de todas serem de tamanhos diferentes – pesa igual as outras, uma, duas ou todas juntas. Duas porções pesam a mesma coisa que uma só. Três pesam o mesmo que uma ou que as cinco juntas.
É mesmo Carne e Sangue, humanos! Carne e Sangue do mesmo grupo sangüíneo: AB, característico de 95% dos judeus. A carne é precisamente do coração.
Vivos! Todas as células, os glóbulos brancos, glóbulos vermelhos… Tudo bem vivo!;
Diante disto não há como haver dúvidas! Não é simbolíco, a hóstia é verdadeiramente o corpo de Cristo.  Com este milagre, Deus confirmou a amorosa presença real de Cristo na Eucaristia.

escritor Antonio Gentili, em abril de 1983, pp. 64-67, onde apresenta uma resenha de milagres eucarísticos. Há tempos, foi traçado um “Mapa Eucarístico”, que registra o local e a data de mais de 130 milagres, metade dos quais ocorridos na Itália. São muitíssimos os milagres eucarísticos no mundo todo. Por exemplo, Marthe Robin, uma francesa, milagre eucarístico vivo, alimentou-se durante mais de quarenta anos só de Eucaristia. Teresa Newmann, na Alemanha, durante mais de 36 anos alimentou-se só de Eucaristia.
1 – Lanciano – Itália – no ano 700
Em Lanciano – séc. VIII. Um monge da ordem de São Basílio estava celebrando na Igreja dos santos Degonciano e Domiciano. Terminada a Consagração, que ele realizara, a hóstia transformou-se em carne e o vinho em sangue depositado dentro do cálice. O exame das relíquias, segundo critérios rigorosamente científicos,, foi efetuado em 1970-71 e outra vez em 1981 pelo Professor Odoardo Linoli, catedrático de Anatomia e Histologia Patológica e Química e Microscopia Clínica, Coadjuvado pelo Professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena. Resultados:
1) A hóstia é realmente constituída por fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio.
2) Quanto ao sangue, trata-se de genuíno sangue humano. Mais: o grupo sangüíneo ‘A’ que pertencem os vestígios de sangue, o sangue contido na carne e o sangue do cálice revelam tratar-se sempre do mesmo sangue grupo ‘AB’ (sangue comum aos Judeus). Este é também o grupo que o professor Pierluigi Baima Bollone, da universidade de Turim, identificou no Santo Sudário.
3) Apesar da sua antigüidade, a carne e o sangue se apresentam com uma estrutura de base intacta e sem sinais de alterações substanciais; este fenômeno se dá sem que tenham sido utilizadas substâncias ou outros fatores aptos a conservar a matéria humana, mas, ao contrário, apesar da ação dos mais variados agentes físicos, atmosféricos, ambientais e biológicos.
2 – Orvieto – Bolsena – Itália – 1263
Jesus tinha pedido à Beata Juliana de Cornillon (†1258) a introdução da festa de “Corpus Domini” no calendário litúrgico da Igreja. O Pe. Pedro de Praga, da Boêmia, celebra uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, e então, ocorre o milagre: da hóstia consagrada caem gotas de sangue sobre o corporal… O Papa Urbano IV (1262´1264), residia em Orvieto e ordena ao Bispo Giacomo levar as relíquias de Bolsena a Orvieto. O Papa emitiu a Bula Transiturus de mundo, em 11/08/1264, onde prescreveu que na 5ª feira após a oitava de Pentecostes, seja celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração. Em 1290 foi construída a Catedral de Orvieto, chamada de “Lírio das Catedrais”.
3 – Ferrara – 28/03/1171
Aconteceu este milagre na Basílica de Santa Maria in Vado, no século XII. Propagava-se com perigo a heresia de Berengário de Tours (†1088), que negava a Presença real de Cristo na Eucaristia. Aos 28 de março de 1171, o Pe. Pedro de Verona, com três sacerdotes celebravam a Missa de Páscoa; no momento de partir o pão consagrado, a Hóstia se transformou em carne, da qual saiu um fluxo de sangue que atingiu a parte superior do altar, cujas marcas são visíveis ainda hoje. Há documentos que narram o fato: um “Breve’ do Cardeal Migliatori (1404). – Bula de Eugênio IV (1442), cujo original foi encontrado em Roma em 1975. Mas, a descoberta mais importante deu-se em Londres, em 1981, foi encontrado um documento de 1197 narrando o fato.
4 – Offida – Itália – 1273
Ricciarella Stasio – devota imprudente, realizava práticas supersticiosas com a Eucaristia; em uma dessas profanações, a Hóstia se transformou em carne e sangue. Foram entregues ao pe. Giacomo Diattollevi, e são conservadas até hoje. Há muitos testemunhos históricos sobre este fato.
5 – Sena – Cáscia – Itália – 1330
Hoje este milagre é celebrado em Cássia, terra de Santa Rita de Cássia. Em 1330, um sacerdote foi levar o viático a um enfermo e colocou indevidamente, de maneira apressada e irreverente, uma Hóstia dentro do seu Breviário para levá-la ao doente grave. No momento da Comunhão, abriu o livro e viu que a Hóstia se liquefez e, quase reduzida a sangue, molhou as páginas do Livro. Então o sacerdote negligente apressou-se a entregar o livro e a Hóstia a um frade agostiniano de Sena, o qual levou para Perúgia a pagina manchada de sangue e para Cáscia a outra página onde a Hóstia ficou presa. A primeira página perdeu-se em 1866 mas a relíquia chamada de “Corpus Domini” é atualmente venerada na basílica de Santa Rita.
6 – Turim – Itália – 1453
Na Alta Itália ocorria uma uma guerra furiosa pelo ducado de Milão. Os Piemonteses saquearam a cidade; ao chegarem a Igreja, forçaram o Tabernáculo. Tiraram o ostensório de prata, no qual se guardava o corpo de Cristo ocultando-no dentro de uma carruagem juntamente com os outros objetos roubados, e dirigiram-se para Turim. Crônicas antigas relatam que, na altura da Igreja de São Silvestre, o cavalo parou bruscamente a carruagem – o que ocasionou a queda, por terra, do ostensório – o ostensório se levantou nos ares “com grande esplendor e com raios que pareciam os do sol”. Os espectadores chamaram o Bispo da cidade, Ludovico Romagnano, que foi prontamente ao local do prodígio. Quando chegou, “O ostensório caiu por terra, ficando o corpo de Cristo nos ares a emitir raios refulgentes”. O Bispo, diante dos fatos, pediu que lhe levassem um cálice. Dentro do cálice, desceu a hóstia, que foi levada para a catedral com grande solenidade. Era o dia 9 de junho de 1453. Existem testemunhos contemporâneos do acontecimento (Atti Capitolari de 1454 a 1456). A Igreja de “Corpus Domini” (1609), que até hoje atesta o prodígio.
7 – Sena – Itália – 1730
Na Basília de São Francisco, em Sena, pátria de Santa Catarina de Sena, durante a noite de 14 para 15 de março de 1730, foram jogadas no chão 223 hóstias consagradas, por ladrões que roubaram o cibório de prata onde elas estavam. Dois dias depois, as Hóstias foram achadas em caixa de esmolas misturas com dinheiro. Elas foram limpadas e guardadas na Basílica de São Francisco; ninguém as consumiu; e logo o milagre aconteceu visto que com o passar do tempo as Hóstias não se estragaram, o que é um grande milagre. A partir de 1914 foram feitos exames químicos que comprovaram pão em perfeito estado de conservação.
8 – Milagre Eucarístico de Santarém – Portugal (1247)
Aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1247, em Santarém, 65 km ao norte de Lisboa. O milagre se deu com uma dona de casa, Euvira, casada com Pero Moniz, a qual sofrendo com a infidelidade do marido, decidiu consultar uma bruxa judia que morava perto da igreja da Graça. Esta bruxa prometeu-lhe resolver o problema se como pagamento recebesse uma Hóstia Consagrada. Para obter a Hóstia, a mulher fingiu-se de doente e enganou o padre da igreja de S. Estevão, que lhe deu a sagrada Comunhão num dia de semana. Assim que ela recebeu a Hóstia, sem o padre notar, colocou-a nas dobras do seu véu. De imediato a Hóstia começou a sangrar. Assustada, a mulher correu para casa na Rua das Esteiras, perto da Igreja e escondeu o véu e a Hóstia numa arca de cedro onde guardava os linhos lavados. À noite o casal foi acordado com uma visão espetacular de Anjos em adoração à sagrada Hóstia sangrando. Varias investigações eclesiásticas foram feitas durante 750 anos. As realizadas em 1340 e 1612 provaram a sua autenticidade. Em 5 de abril de 1997, por decreto de D. Antonio Francisco Marques, Bispo de Santarém, a Igreja de S. Estevão, onde está a relíquia, foi elevada a Santuário Eucarístico do Santíssimo Sangue.
9 – Faverney, na França, em 1600
O Milagre Eucarístico que aconteceu em Faverney, na França consistiu numa notável demonstração sobrenatural de superação da lei da gravidade. Faverney está localizado a 20 quilômetros de Vesoul, distante 68,7 quilômetros de Besançon.Um dos noviços chamado Hudelot, notou que o Ostensório que se encontrava junto Santíssimo Sacramento sobre o Altar, elevou-se e ficou suspenso no ar e que as chamas se inclinavam e não tocavam nele. Os Frades Capuchinhos de Vesoul também apressaram-se para observar e testemunhar o fenômeno. Embora os monges com a ajuda do povo, conseguiram apagar o incêndio que queria consumir toda a Igreja, o Milagre não cessou, o Ostensório com JESUS Sacramentado continuou flutuando no espaço.
10 – Em Stich, Alemanha, 1970
Na região Bávara da Alemanha, junto à fronteira suíça, em 9 de junho de 1970, enquanto um padre visitante da Suíça estava celebrando uma Missa numa capela, uma série incomum de eventos aconteceu. Depois da Consagração, o celebrante notou que uma pequena mancha avermelhada começou a aparecer no corporal, no lugar onde o cálice tinha estado descansando. Desejando saber se o cálice tinha começado a vazar, o padre correu a mão dele debaixo do cálice, mas achou-o completamente seco. A esta altura, a mancha crescera, atingindo o tamanho de uma moeda de dez centavos. Depois de completar a Missa, o padre inspecionou todo o altar, mas não conseguiu encontrar qualquer coisa que pudesse ser remotamente a fonte da mancha avermelhada. Ele trancou o corporal que apresentava a mancha num local seguro, até que pudesse discutir o assunto com o pároco.
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